Minha bandeira tem cor do tempo
O tom que escolhi
O tom que escolhi
Nesse momento
Perdi
Nela pincei toda metade do passado
O que não vivi
De errado
Escondi
Independente do auto-colonizador
Finquei meu símbolo
Fugi da dor
De ídolo
Revoguei os dogmas da minha prisão
Liberdade: um embaraço
De uma fraco coração
Sem marca-passo
Trotes da tragédia da persuasão divina
Louca obsessão de letras publicadas
Teorias urgentes de esquina
desajustadas
Refém do silenciador invencível
Poder de quem é o comando
Momento irreversível
Dominando
Fruto da genética psicológica da submissão
Atrapalho do balançar de uma bandeira
Destremulada por minha fraqueza
Por mais que eu queira
Inutilidade disseminar um discurso burocrático
Se quem me detém é a coleira do sistema
Só não queria ser estático
Não é meu esquema
E embora minha luta seja menos do que puder
Embora fraca ante à Guerra do Poder
Devo ser mais do que quiser
Devo ser
Persistir na indesistibilidade (des)conquistada
Provocar a algema fortalecida
Uma história mal-contada
Re-Vivida
(por uma voz solta
no eco incerto de uma
esperança absorta
pelo "correto")
Sem saber
Sem desistir
A liberdade de dizer
A liberdade de existir.
2 comentários:
Você tem a liberdade de existir e o poder de SER... E com importância fundamental, única, insubstituível!
=***
poeta.
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