Nem tanto, nem tão pouco
Sempre foi assim
Tãos quantos...
Não é santo...
Simples assim
Sempre atrás, nunca vencedor
Da média, acima
Abaixo dos melhores...
Há muitos piores...
Incomoda a rima
Costume do destaque, nunca teve
Próximo ao sucesso, constante
Pior é ficar tão perto...
E ter como certo...
Desfalques no instante.
Medo do fracasso, não é moda
Já se arriscou; hoje desiste
Progressão não é geométrica
é aritmética...
Enquanto se distancia, triste.
Tenta se acalmar, jogo do contente
Não consegue se sobrepôr.
A força é forte, mas escapa
E se torna fraca...
Ao saborear a dor.
Morde os dedos, reflete
Tenta explicar, traduzir
Se há códigos, sinais
Se há respostas, talvez banais...
Para fazê-lo sorrir.
Talvez o tempo, talvez a morte
Traga a sorte lançada a esmo
Muito embora ele saiba...
Que a solução caiba
nele mesmo.
E se dentro é que se nota?
Se ele esconde o que o valha...
Como achar o camuflado,
Sem a ajuda do soldado
Que fraqueja na batalha?
O que perturba é estar tão perto
E mesmo assim não conseguir
Melhor longe e absorto
Do que perto e quase morto...
Impedindo de sorrir...
Mas se sorriso é um fim certo,
que aprendizado há de chegar?
Aflição da demora da vitória?
Reconhecimento da glória?
Talvez seja o que virá...
numa história pra aprender
que a glória de vencer
não está nas armas que se usa,
mas nas que se deixa de usar
2 comentários:
aaaaaaaaaaaaaaaa
adorei cada estrofe...
=*
talento nato...
tenho um orgulho assim óoo de tu
=OOOO
to estatalada aqui!!
bom demais é pouco!
bjo
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