sábado, junho 16, 2007

CEM


Sem o sentimentalismo de sempre.
Sem o sentido de prolixidade.
Sem a pressa de acabar o mal-iniciado.
Sem a parcimônia de gastar a quantidade.
Sem o hábito de atropelar o planejado.
Sem o trânsito de frear o acelerado.
Sem a angústia de guiar o teu caminho.
Sem a força de fechar-me sozinho.
Sem a coragem de parecer corajoso.
Sem o meu modo de dizer o seu modo.
Sem o seu modo de aceitar o meu jeito.
Sem a sua luta de entender o meu canto.
Sem a obrigação de lembrar seu respeito.


***


Cem textos.

Sem palavras!




2 comentários:

Anônimo disse...

Sincronia perfeita entre palavras, sentidos e emoções. LINDO!
Xero, Aninha

Hélio Nunes disse...

Ei, que contextualidade com meu blog é essa? Hihihi!